Vereador de Curitiba usa a tribuna da Câmara para se defender da acusação de receber propina y3e37

Vereador rebateu reportagem da RPC de 3 de junho que repercutiu uma denúncia de que ele atuou para favorecer contratos da empresa Hygea com prefeituras da RMC. 6g4fi

Redação Bem Paraná com Câmara Municipal de Curitiba (CMC)
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“Não há uma prova contra mim”, disse o vereador Pier Petruzziello. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

O vereador Pier Petruzziello (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) para se defender das acusações de que teria recebido propina. A denúncia foi mote de uma reportagem da RPC, exibida no último dia 3, e se baseou numa delação do empresário Gustavo Voltato Neto, de 2021. Ele é ex-sócio da Hygea, que comercializa produtos na área de saúde, e afirmou ter pago propina a Petruzziello por contratos com prefeituras da região metropolitana. À polícia e ao Ministério Público, o delator informou que os pagamentos começaram em 2014.

Em sua fala, feita durante o horário do Pequeno Expediente da sessão plenária, Petruzziello afirmou que está tendo de se defender de algo que não fez. “Depois de 13 anos de vida pública, é a primeira vez na minha vida que eu subo nesta tribuna para me defender”, afirmou o parlamentar, dizendo ainda não estar preocupado com sua carreira política. “Estou preocupado com a minha honra. Estou preocupado com aquilo que acredito, com aquilo que eu sou e com a verdade. Não vão me destruir. Eu não vou deixar.”

Ainda segundo o vereador, a acusação contra ele teria surgido após uma briga de dois sócios da empresa. “Um criminoso confesso vai até a Polícia Civil, faz um depoimento sem a promotora e, na sequência, faz um novo depoimento com a presença de uma promotora do Ministério Público”, criticou Petruzziello, alegando ainda não haver provas contra ele e reiterando confiança no MP e na Justiça paranaense.

“Não respondo a nenhum processo. Nem cível e nem criminal. O MP, depois do depoimento do criminoso confesso, dado em 28 de setembro de 2021, [disse que, citando trecho do documento do órgão,] ‘tais elementos não foram suficientes para demonstrar a efetiva ocorrência de crime eventualmente praticado pelas partes envolvidas’. Esse é o Ministério Público do Paraná, a quem tenho profundo respeito”, complementou.