
Curitiba vai ar a contratar operações de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco alemão KfW, que serão destinadas à compra de ônibus elétricos. Os projetos já foram aprovados pelas instituições financeiras e, nesta quarta-feira (14), foram encaminhados à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). 3y5i47
Os dois investimentos somam R$ 1 bilhão. Um é destinado à compra de 54 veículos articulados elétricos para a Linha Inter 2 e duas unidades de eletropostos em terminais da Capital. O outro, cujo valor do financiamento é de R$ 628,9 milhões, prevê a compra de 84 ônibus. Neste caso, o investimento será do baco alemão, e as linhas beneficiadas serão o Ligeirão Leste/Oeste e do Interbairros I.
Além das compras dos ônibus, o financiamento do banco alemão também será destinado à implantação de eletropostos e a instalação de 27 sistemas fotovoltaicos. A expectativa é que os projetos sejam aprovados até junho.
“É importante esse aval dos vereadores para que a Prefeitura possa fazer a contratação. Mas se trata de uma autorização. A partir dela a Prefeitura poderá dar seguimento à operação de crédito ou até mesmo rever o projeto no futuro. Mas é vital essa etapa que conta com participação do Legislativo”, diz o secretário de Governo Municipal, Marcelo Fachinello.
Benefícios dos ônibus elétricos 17656
Os ônibus elétricos vão beneficiar aproximadamente 355 mil ageiros. Alguns dos diferenciais deles são a redução dos efeitos do CO2 e ruídos. Atualmente, Curitiba conta com sete veículos elétricos em operação na frota de Curitiba, nas linhas Interbairros I e Água Verde.
“A contratação dessas duas operações de crédito com o BNDES e o KfW representa um o decisivo na transformação da matriz energética do nosso transporte coletivo. Apostar na eletromobilidade é, acima de tudo, uma escolha estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer nossa resiliência climática. Cada ônibus elétrico que incorporamos à frota é um avanço concreto rumo à meta de uma Curitiba mais sustentável, alinhada ao nosso PlanClima e ao compromisso com as futuras gerações”, diz a presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Ana Jayme.