A campanha 2025 de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Paraná foi lançada nesta quinta-feira (12). A campanha é idealizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), em parceria com diversas instituições e órgãos de entidades públicas e privadas.
Cerca de 90% dos incêndios têm origem humana. “O descuido das pessoas fazendo fogueiras em acampamentos, jogando bituca na beira da estrada, ou queimando lixo é algo que pode ser evitado e minimizado com a conscientização da população”, destaca comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Antonio Hiller.
“A campanha começa no período de seca no Paraná, que ocorre de junho a outubro do ano, mas é uma preocupação contínua. Para o setor florestal, a prevenção a incêndios florestais exige a maior atenção, porque nosso patrimônio chega a 1,17 milhões de hectares de florestas plantadas. Envolve riscos não só às florestas, mas também aos animais e vidas humanas”, assinala Fabio Brun, presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas).
Cartilhas serão divulgadas nas escolas 4q1816
A edição 2025 da campanha traz como foco o protagonismo infantil como ferramenta de transformação social e ambiental. A ideia é trabalhar a conscientização desde a escola, formando crianças e adolescentes como multiplicadores de atitudes responsáveis.
“Educação é o que faz a diferença na campanha e estaremos divulgando a cartilha pelas escolas, explicando ao público jovem sobre o uso do fogo, onde qualquer descuido pode fugir do controle”, alerta Brun.
Dados do Corpo de Bombeiros mostram que houve uma queda de 40% nos primeiros quatro meses deste ano nos focos de incêndio no estado em relação ao mesmo período do ano ado, reforçando o alerta para o período crítico, especialmente nos meses de agosto e setembro, quando a vegetação seca os eventos de geada ocorrem e a propagação do fogo é favorecida.
O comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Antonio Hiller, afirma que as regiões Norte e Centro-Sul do Paraná são as regiões mais críticas. “A região Norte pela temperatura elevada, propícia à ocorrência de focos de incêndio, e a região Centro-Sul que sofre em função da geada, a qual transforma-se em material seco e com mais perigo”, orienta.