O novo CEO do Coritiba, Lucas de Paula, tem como meta colocar o clube no Top 10 do futebol brasileiro. Nessa segunda-feira (dia 28), na sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo, ele também falou sobre cobranças da torcida, ambiente de trabalho, início de trabalho e William Thomas.
TOP 10 2c443x
“A gente entra às vezes na mídia social e vê muitas coisas negativas, mas conversando com muita gente aqui dentro e todas as pessoas que tangenciam ou estão à margem desse projeto, a gente se surpreende de quantas pessoas querem qualificar ainda mais a nossa gestão e transformar o clube. E colocar o clube em um patamar de top 10 do futebol brasileiro. Para chegar lá, precisa muita coisa ser feita agora. Precisa se organizar, precisa pagar todas as dívidas, precisa pagar todo mundo em dia, todo mundo precisa ser feliz trabalhando aqui dentro, a energia precisa ser boa. Então, sem essa simbiose entre gestão e parte do futebol, sem a simbiose com a torcida, nada acontece. Então, é pensar no curto prazo e pensar no médio prazo, mas pensar em 2030, onde a gente quer começar a lutar pelos títulos do continente”.
CEO de campo ou CEO de escritório? 5n663v
“Eu acho que o CEO é o óleo da engrenagem. É claro que se tudo acontecer como a gente está planejando dentro de campo, pretendo ser um CEO mais de escritório. Mas se o campo pedir um pouco mais de presença, pedir um pouco mais de diligência, de estar ali dentro olhando, serei um CEO mais de treinamento. Nesses 40 dias, posso dizer que foi 60% treinamento e 40% escritório. Isso pode ser 80% a 20% ou 90% a 10%”.
Cobranças da torcida 1u4nx
“Eu queria até fazer um apelo para a torcida: acredite no processo e que se precisar cobrar alguém, pode me cobrar. Se precisar bater em alguém, eu posso ser essa pessoa. O centro de treinamento precisa de paz”
Como foi recebido no clube e em Curitiba 2o4n2w
“É assim como eu me vejo aqui dentro, me vejo trabalhando muito tempo no Coritiba. Não estou aqui para tampar buraco de ninguém, não estou aqui para para resolver um problema, fazer um turnaround, como a gente chama na istração tradicional”.
“Moro em Curitiba, eu sou feliz na cidade, as pessoas me receberam super bem”
William Thomaz, diretor executivo de futebol 5j1c1p
“O William é um cara que é fio condutor desse projeto. O William é um cara muito diferente do futebol, honesto, que entende de todas as engrenagens do futebol, não só do futebol profissional, mas futebol de base. Parte de saúde, nutrição, psicologia, ele consegue entender e compor esse quebra-cabeça que não é fácil ser feito. Eu entendo muitas vezes, e o William e o Mozart são os caras que mais se cobram pelas eliminações, são os caras que mais trabalham nesse elenco, entendem muito de futebol, sabem como construir um time vencedor”