O frio e a saúde: veja como o clima mais gelado pode afetar o seu coração e como se cuidar 32416f

A oscilação de temperatura influencia no funcionamento do coração, inclusive, pode aumentar a incidência de doenças cardiológica 6d1p2d

Assessoria de Imprensa
coracao e frio

Coração e frio (Freepik)

Na mudança de estações mais frias é comum o aumento dos casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias. Neste ano estas doenças estão em evidência pelo aumento de casos acima do normal.

Mas, o que muitos não sabem é que o frio também causa efeitos na saúde cardiovascular, principalmente para pessoas que já têm alguma predisposição ou histórico de doenças do coração.

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, as baixas temperaturas provocam alterações fisiológicas importantes.

O frio estimula a contração dos vasos sanguíneos, o que pode elevar a pressão arterial e aumentar o esforço cardíaco. Isso representa um risco para quem já sofre de hipertensão ou alguma condição cardíaca preexistente”, explica.

Por que o coração sofre mais no frio? 1m2j2

Quando o corpo é exposto a temperaturas mais baixas, o organismo reage tentando manter a temperatura interna. Isso causa uma vasoconstrição (o estreitamento dos vasos sanguíneos) o que pode sobrecarregar o coração.

Como resultado, aumenta o risco de infartos, anginas e arritmias, especialmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas.

Além disso, o frio intenso está associado à maior incidência de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e outras complicações cardiocirculatórias.

O coração precisa bombear o sangue do corpo com mais força para manter a circulação eficiente, o que gera uma pressão adicional que pode ser um gatilho para condições anteriores”, completa Dr. Roberto Yano.

Atenção aos sintomas e aos cuidados
Dr. Roberto Yano alerta que sintomas como dor no peito, falta de ar, palpitações e fadiga anormal não devem ser ignorados, principalmente nos meses mais frios.

“Existem algumas recomendações gerais, como manter o corpo aquecido, evitar mudanças bruscas de temperatura, manter a hidratação mesmo no frio e não abandonar medicações prescritas, mesmo em períodos com menos sintomas”.

Também é importante continuar com atividades físicas regulares, respeitando os limites do corpo e adaptando os horários e locais de treino ao clima”, destaca.